O Valor da Ciência – Ainda em vida, Henri Poincaré foi considerado
por Bertrand Russel, seu contemporâneo, como “a maior figura produzida
pela França nos tempos modernos”. Não havia exagero nisso, mas apenas
reconhecimento de que estava ali um dos raros universalistas da história
de ciência, talvez mesmo o último deles. Matemático por formação e
vocação, Poincaré manejava com gênio, como Gauss o fizera, praticamente
todos os ramos de sua disciplina, em forma pura ou aplicada. Engenheiro,
astrônomo e físico, esteve entre os melhores de sua época. Humanista,
filósofo e poliglota, destacou-se como um estilista da sua língua,
expondo suas idéias com tal brilho, elegância e clareza que terminou
acolhido na Academia Francesa.
Data do início do século sua preocupação específica com a divulgação
da ciência, da qual resultou uma série de quatro livros de ensaios, logo
traduzidos para todas as línguas e hoje alçados à condição de
clássicos. Sobre sua importância, basta lembrar o que Abraham Pais,
biógrafo de Einstein, escreveu. Antes de formular a teoria da
relatividade, “Einstein e seus amigos [da Akademie Olympia] fizeram
muito mais do que passar os olhos pelos escritos de Poincaré. Solovine
nos deixou uma lista detalhada dos livros que os membros da Akademie
leram em conjunto. Destes, destacou um, e apenas um, A Ciência e a
Hipótese, com o seguinte comentário: ‘Poincaré nos impressionou
profundamente e nos deixou sem respiração durante semanas e semanas’.”
O Valor da Ciência dá seguimento e aperfeiçoa as idéias fundamentais
esboçadas em A Ciência e a Hipótese. Na primeira parte do livro,
Poincaré discute a psicologia da invenção matemática, ressaltando a
necessária interação da análise lógica e da intuição. Depois, num de
seus ensaios precursores da relatividade, discute que convenções estão
presentes na medida do tempo, demonstrando que não há simultaneidade
absoluta. Passa em seguida para a noção de espaço, introduzindo o
conceito de corte, questionando a tridimensionalidade e imaginando a
possibilidade de uma quarta dimensão.
O quadro das ciências físicas ocupa a segunda parte do livro.
Poincaré estuda o benefício recíproco da análise e da física e, em
seguida, num capítulo dedicado à astronomia, dá uma imagem poderosa,
encantadora e otimista de toda a ciência. Depois, em três ensaios
concatenados, enfoca a física matemática – sua história, sua crise e seu
futuro. Brilha então, com toda a força, o gênio visionário do autor.
Ele chama atenção para as modificações trazidas por Lorentz, então
recentes, nos conceitos de duração, distância e massa; antecipa que o
estudo das raias dos espectros de emissão (efeito Zeeman) traria enormes
surpresas teóricas; finalmente, anuncia duas inovações radicais, a seu
ver necessárias: a substituição das leis diferenciais pelas leis
estatísticas e o advento de uma nova mecânica, “na qual, crescendo a
inércia com a velocidade, a velocidade da luz se tornará um limite
intransponível”.
São textos que nos tiram o fôlego, ao percebermos que estamos vendo a invenção do programa da nova física do século XX.
César Benjamin
terça-feira, 29 de setembro de 2015
theneath:
- Kahil Gibran.“..When love beckons to you follow him,
My typing.
Though his ways are hard and steep.
And when his wings enfold you yield to him,
Though the sword hidden among his pinions may wound you. And when he speaks to you believe in him,
Though his voice may shatter your dreams as the north wind lays waste the garden.
For even as love crowns you so shall he crucify you. Even as he is for your growth so is he for your pruning.
Even as he ascends to your height and caresses your tenderest branches that quiver in the sun,
So shall he descend to your roots and shake them in their clinging to the earth. Like sheaves of corn he gathers you unto himself.
He threshes you to make you naked.
He sifts you to free you from your husks.
He grinds you to whiteness..”
Eu vejo-te
tão clara como um mar de chamas
que nunca se desfaz,
tão clara como um mar de chamas
que nunca se desfaz,
mas inda que te escondas do mundo,
pulsa dentro de mim
o enigma das noites estreladas
que a tua boca me traz.
_______________© (antónio carneiro)
pulsa dentro de mim
o enigma das noites estreladas
que a tua boca me traz.
_______________© (antónio carneiro)
rumor
Rumor de àgua
____sem mais que teu olhar
em minha inquietude distante
enquanto tu,
teu corpo, teu espirito,
________tu, altissima, serena,
tua alma que venceu a minha,
vais decidindo
o meu futuro.
____sem mais que teu olhar
em minha inquietude distante
enquanto tu,
teu corpo, teu espirito,
________tu, altissima, serena,
tua alma que venceu a minha,
vais decidindo
o meu futuro.
domingo, 27 de setembro de 2015
sexta-feira, 25 de setembro de 2015
Aqui é que a porca torce o rabo
hoc opus, hic labor est!...
Aqui é que está o busílis; ou, Eis a dificuldade
****
Aqui é que está o busílis; ou, Eis a dificuldade
****
terça-feira, 22 de setembro de 2015
The.Secret.Life.of.Chaos.
Chaos theory has a bad name, conjuring up images of
unpredictable weather, economic crashes and science gone wrong. But
there is a fascinating and hidden side to Chaos, one that scientists are
only now beginning to understand.
It turns out that chaos theory answers a question that mankind has asked for millennia - how did we get here?
In this documentary, Professor Jim Al-Khalili sets out to uncover one of the great mysteries of science - how does a universe that starts off as dust end up with intelligent life? How does order emerge from disorder?
It's a mindbending, counterintuitive and for many people a deeply troubling idea. But Professor Al-Khalili reveals the science behind much of beauty and structure in the natural world and discovers that far from it being magic or an act of God, it is in fact an intrinsic part of the laws of physics. Amazingly, it turns out that the mathematics of chaos can explain how and why the universe creates exquisite order and pattern.
And the best thing is that one doesn't need to be a scientist to understand it. The natural world is full of awe-inspiring examples of the way nature transforms simplicity into complexity. From trees to clouds to humans - after watching this film you'll never be able to look at the world in the same way again.
It turns out that chaos theory answers a question that mankind has asked for millennia - how did we get here?
In this documentary, Professor Jim Al-Khalili sets out to uncover one of the great mysteries of science - how does a universe that starts off as dust end up with intelligent life? How does order emerge from disorder?
It's a mindbending, counterintuitive and for many people a deeply troubling idea. But Professor Al-Khalili reveals the science behind much of beauty and structure in the natural world and discovers that far from it being magic or an act of God, it is in fact an intrinsic part of the laws of physics. Amazingly, it turns out that the mathematics of chaos can explain how and why the universe creates exquisite order and pattern.
And the best thing is that one doesn't need to be a scientist to understand it. The natural world is full of awe-inspiring examples of the way nature transforms simplicity into complexity. From trees to clouds to humans - after watching this film you'll never be able to look at the world in the same way again.
Os Íntimos – Inês Pedrosa
Descrição do livro
Os Íntimos – Afonso, Augusto, Guilherme, Pedro e Filipe. Cinco amigos se reúnem num bar de Lisboa, em noite chuvosa, para um longo jantar. Na televisão, assistem a um jogo de futebol enquanto discutem, riem, e falam sobretudo de mulheres.Elas não estão à mesa; a única personagem feminina é Célia, filha do dono do estabelecimento, que conhece bem os hábitos daqueles cinco homens e os serve noite adentro. Mas as mulheres permeiam esse magistral romance de Inês Pedrosa. Elas também mostram sua voz, para contradizê-los, para os ajudar a relembrar amores passados e desilusões.
Ao intercalar diferentes vozes e estilos narrativos, Pedrosa produz em Os íntimos uma realidade multifacetada, rica, que dá vida aos personagens e mostra seus conflitos e suas dores mais profundas
Ovelha – Gustavo Magnani
Descrição do livro
Ovelha – Este livro, estreia impressionante de um jovem e talentoso escritor, é o relato pecaminoso de um decadente. A história de um homem religioso e carismático, temente a Deus, mas amante insaciável de sua própria carne exótica, a carne de outros homens.Um pastor gay, casado com uma ex-prostituta, filho de uma fanática religiosa. Neurótico e depravado. E agora condenado.Internado no hospital, debilitado e com um segredo de uma tonelada nas costas, este personagem atormentado decide libertar-se de seus demônios e relatar seu drama.Num relato cru e sem censura, ele literalmente vomita seus trinta anos de calvário e charlatanice na cara da congregação (e de qualquer um que se interesse por um bom inferno). Sexo, paranoia, corrupção e destruição são os ingredientes tóxicos dessa obra provocante, polêmica e inovadora.domingo, 20 de setembro de 2015
sábado, 19 de setembro de 2015
sexta-feira, 18 de setembro de 2015
segunda-feira, 14 de setembro de 2015
domingo, 13 de setembro de 2015
volto a pensar ...
volto a pensar : que queria eu na infância
o sol ? outro nome sobre o meu tão frágil ?
amo-te mais à noite portanto
quando dobro as calças e começo
quando esse gesto útil quando
bate numas pernas e vê-se
de trinta e cinco anos
Fernando Assis Pacheco
sábado, 12 de setembro de 2015
quinta-feira, 10 de setembro de 2015
Godel's Incompleteness Theorems and Platonic Metaphysics
We argue by using Godel's incompletness theorems in logic that platonism is the best metaphysics for science. This is based on the fact that a natural law in a platonic metaphysics represents a timeless order in the motion of matter, while a natural law in a materialistic metaphysics can be only defined as a temporary order which appears at random in the chaotic motion of matter. Although a logical possibility, one can argue that this type of metaphysics is highly implausible. Given that mathematics fits naturally within platonism, we conclude that a platonic metaphysics is more preferable than a materialistic metaphysics.
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quarta-feira, 9 de setembro de 2015
*
" A veces el silencio,
como un odre,
encierra la belleza que se vierte despacio: queda
hoy
en los ojos pensativos de una muchacha
concreta, eterna
una mirada que guarda
estricta, viva, la inmovilidad clásica.
Nubes de lejanía le ascienden por la frente
como el rubor por las mejillas plenas
desde el jubón de color carmesí.
Un aire envuelve
con pulso leve la serena inquietud
que la envuelve esta tarde "
Mabel Salido.
*
como un odre,
encierra la belleza que se vierte despacio: queda
hoy
en los ojos pensativos de una muchacha
concreta, eterna
una mirada que guarda
estricta, viva, la inmovilidad clásica.
Nubes de lejanía le ascienden por la frente
como el rubor por las mejillas plenas
desde el jubón de color carmesí.
Un aire envuelve
con pulso leve la serena inquietud
que la envuelve esta tarde "
Mabel Salido.
*
Quem sou?
" ¿ Quien soy ?
- Este intervalo de misterio
entre la rosa ardiente que corto para ti
y la rosa sombría que mi mano te tiende "
Miguel d´Ors.
*
terça-feira, 8 de setembro de 2015
domingo, 6 de setembro de 2015
*
" Voces atraviesan el muro : hablan
de la grandeza de la poesía.
Algunas palabras quedan
apresadas al otro lado.
Las hay que se quiebran
en el aire y se desploman.
Crúzanse otras
confundiéndose.
En ocasiones
se hace un breve silencio
de plenitud "
José Luis Jover.
*
sexta-feira, 4 de setembro de 2015
quinta-feira, 3 de setembro de 2015
*
" He caído tantas veces que el aire es mi maestro;
tengo en la mano el aire que nunca nos olvida,
si nuestro amor fue siempre una despedida,
cuando todo termine quedará lo más nuestro.
Ya he empezado a morir para aprender a verte
con los ojos cerrados. Así será mejor,
para toda la vida no basta un solo amor,
tal vez el nuestro sea para toda la muerte "
Luis Rosales ( 1910-1992 )
*
O FUNDAMENTAL
DE
UMA INICIAÇÃO AO AMOR
__________________________ _________
O que há
.................em ti
de eterno
...............sobe-me
pelas veias
.......................... .à cúpula dos olhos.
...............Ó templo de luz
movediça
...............em luta com as trevas.....
Esta promessa / de berço / que é o teu corpo !
__________________________ ____________
© (antónio carneiro)
DE
UMA INICIAÇÃO AO AMOR
__________________________
O que há
.................em ti
de eterno
...............sobe-me
pelas veias
..........................
...............Ó templo de luz
movediça
...............em luta com as trevas.....
Esta promessa / de berço / que é o teu corpo !
__________________________
© (antónio carneiro)
*
Não: não digas nada!
Supor o que dirá
A tua boca velada
é ouvi-lo já.
É ouvi-lo melhor
Do que o dirias .
O que és não vem à flor
Das frases e dos dias.
És melhor do que tu
Não digas nada: sê!
Graça do corpo nu
Que invisível se vê
Não: não digas nada!
Fernando Pessoa.
*
"As coisas simples dizem-se depressa; tão depressa
que nem conseguimos que as ouçam. As coisas
simples murmuram-se; um murmúrio
tão baixo que não chega aos ouvidos de ninguém...
São assim as coisas simples: tão simples
como o sol que bate nos teus olhos, para
que os feches, e as coisas simples passem
como sombra sobre as tuas pálpebras."
Nuno Júdice
quarta-feira, 2 de setembro de 2015
Emportez-moi
____________________________________
Emportez-moi dans une caravelle,
Dans une vieille et douce caravelle,
Dans l'étrave, ou si l'on veut dans l'écume,
Et perdez-moi, au loin, au loin.
Dans l'attelage d'un autre âge,
Dans le velours trompeur de la neige,
Dans l'haleine de quelques chiens réunis,
Dans la troupe exténuée des feuilles mortes.
Emportez-moi sans me briser, dans les baisers,
Dans les poitrines qui se soulèvent et respirent,
Sur les tapis des paumes et leur sourire,
Dans les corridors des os longs, et des articulations.
Dans l'étrave, ou si l'on veut dans l'écume,
Et perdez-moi, au loin, au loin.
Dans l'attelage d'un autre âge,
Dans le velours trompeur de la neige,
Dans l'haleine de quelques chiens réunis,
Dans la troupe exténuée des feuilles mortes.
Emportez-moi sans me briser, dans les baisers,
Dans les poitrines qui se soulèvent et respirent,
Sur les tapis des paumes et leur sourire,
Dans les corridors des os longs, et des articulations.
Emportez-moi, ou plutôt enfouissez-moi.
Emportez-moi, em Mes propriétés, (1929); e em La nuit remue (1935).
Henri Michaux
terça-feira, 1 de setembro de 2015
*
________________________________________________________________________
Se perguntas por mim
direi que estou sonhando.
Se perguntas por meu sonho
direi que em ti estou respirando.
Pelo apuro do existir, e do respirar,
nada mais delicado e simples
do que o teu amor que me faz sonhar.
(antónio carneiro)
_______________________________________________________________________
*
Poema Melancólico a não sei que Mulher
_______________________________________________________________
Dei-te os dias, as horas e os minutos
Destes anos de vida que passaram;
Nos meus versos ficaram
Imagens que são máscaras anónimas
Do teu rosto proibido;
A fome insatisfeita que senti
Era de ti,
Fome do instinto que não foi ouvido.
Agora retrocedo, leio os versos,
Conto as desilusões no rol do coração,
Recordo o pesadelo dos desejos,
Olho o deserto humano desolado,
E pergunto porquê, por que razão
Nas dunas do teu peito o vento passa
Sem tropeçar na graça
Do mais leve sinal da minha mão...
.
((Miguel Torga))
.
.
*Imagem sem referência de autoria
_______________________________________________________________
Dei-te os dias, as horas e os minutos
Destes anos de vida que passaram;
Nos meus versos ficaram
Imagens que são máscaras anónimas
Do teu rosto proibido;
A fome insatisfeita que senti
Era de ti,
Fome do instinto que não foi ouvido.
Agora retrocedo, leio os versos,
Conto as desilusões no rol do coração,
Recordo o pesadelo dos desejos,
Olho o deserto humano desolado,
E pergunto porquê, por que razão
Nas dunas do teu peito o vento passa
Sem tropeçar na graça
Do mais leve sinal da minha mão...
.
((Miguel Torga))
.
.
*Imagem sem referência de autoria
*
_____________________________________
“Her voice left a flavor of honey and gunpowder on the air.””
- Peter S. Beagle
_________________________________________________________________________
“Her voice left a flavor of honey and gunpowder on the air.””
- Peter S. Beagle
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rascunho
uma flor é uma flor
uma borboleta é uma borboleta
não mais do que isso.
O conhecimento é uma barreira para o saber.
Viver sem conclusões é a inocência.
Viver dentro dessa imensa quietude que é a beleza da inocência
é capturar o momento,
é ser arrancado ao passado
é ser arrancado ao futuro
é ser espontâneo.
Quando reconhecemos que não há a possibilidade de saber
o mistério continua um mistério
o espanto desloca a mente para o coração.
O maravilhamento e a inocência
são da mesma energia do amor
*
nota:
---------------------------------------------------------------
O mundo está cheio de atividades para isto ou para aquilo, barulhentas, mercantilistas, materialistas, sexualizadas e as pessoas têm perdido os hábitos da meditação, da oração, da diversão pura, do encantamento, do maravilhamento, do enamoramento por tudo o que é natural e simples…
Observar as estrelas, admirar as flores, tocar violão ou cantar uma canção, assobiar entre as àrvores, dançar, recitar poesia, por nenhum outro motivo que não seja o do puro prazer de estar aqui e agora.
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O mundo está cheio de atividades para isto ou para aquilo, barulhentas, mercantilistas, materialistas, sexualizadas e as pessoas têm perdido os hábitos da meditação, da oração, da diversão pura, do encantamento, do maravilhamento, do enamoramento por tudo o que é natural e simples…
Observar as estrelas, admirar as flores, tocar violão ou cantar uma canção, assobiar entre as àrvores, dançar, recitar poesia, por nenhum outro motivo que não seja o do puro prazer de estar aqui e agora.
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Inocência, Conhecimento e Encantamento
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Então Tertuliano disse que há um segundo tipo de conhecimento, a “ignorância sábia”. Ela acontece quando uma pessoa se desprende de todo o conhecimento, de todas as teorias, e olha diretamente – olha para a vida como ela é, sem ideias a respeito, permite que a realidade seja como é, depara-se com a realidade imediatamente, diretamente, sem conhecimento sobre ela; encontra, encara a realidade, permite que aquilo que é tenha seu florescimento. A pessoa simplesmente escuta a realidade, penetra na realidade e diz: “Eu não sei”. Esta é a criança sobre a qual Jesus fala – não é realmente uma criança, mas é como uma criança.
E eu digo sim. Abençoados os tolos, porque eles vão herdar todas as bênçãos da existência.
in Inocência, Conhecimento e Encantamento, Osho
*
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