terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Suportas e separas
os mistérios de Ísis,
conténs mundos
entre as coxas quentes
enquanto esperas
a minha estrela funda
dentro do teu silêncio.

Tens dois versos
ondulados no peito,
uma filosofia púbica
onde tudo é gerado
onde tudo é todo um céu
de noites antiquissimas.

Nessa visão perturbadora
deixas-me na exacta distância
onde todas as vontades
vão dar ao teu íntimo suspiro,
ao que resta de mim
e ao amor que é tudo
o que ainda seremos.


ajc

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