domingo, 3 de maio de 2015



"Procura um lugar na minha pele que não haja sido
         escrito portua mão e que não tenha
         algum tremor, alguma
         luz de tuacarne em sua memória cega.
         Procura um lugar nos meus olhos
         que não haja sido espelho e que não sinta
         cristalizaresse sorriso teu
         que levas sobre o lábio alegre e órfão.
         O que tu chamas "nunca"
         já está aprendendo a andar sobre a terra;
         e o que chamas de "ama-me" não ésangue
         no entanto rega o meu corpo como ela.
         Sim, tudo éteu,
                                    e sem embargo sinto
         algo que está mais perto
         de mim que estoueu mesmo, algo que vive
         apenas paraacabar, algo que cessa
         contigo, amor,e que me fará impossível
         a mesma vida que me dás inteira "

                 Luis Rosales (1910-1992)

                 (Foto por Lucyna Kolendo)

       
(Tradução minha)


 




 " Busca un sitio en mi piel que no haya sido
        escrito por tu mano y que no tenga
        algún temblor, alguna
        luz de tu carne en su memoria ciega.
        Busca un sitio en mis ojos
        que no haya sido espejo y que no sienta
        cristalizar esa sonrisa tuya
        que llevas sobre el labio alegre y huérfana.
        Lo que tú llamas " nunca ",
        ya está aprendiendo a andar sombre la tierra;
        y lo que llamas " quiéreme " no es sangre
        pero riega mi cuerpo como ella.
        Sí, todo es tuyo,
                                   y sin embargo siento
        algo que está más cerca
        de mí que estoy yo mismo, algo que vive
        sólo para acabar, algo que cesa
        contigo, amor, y que me hará imposible
        la vida misma que me das entera "

                Luis Rosales ( 1910-1992 )

              

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