quarta-feira, 29 de julho de 2015

Dicas

fonte: http://inlovelab.blogs.sapo.pt

 

#12 coisas que todos os freelancers deviam saber

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Apresentador de podcasts, freelancer e autor, Chris Hawkins, fundador da consultora web Cogeian Systems, reuniu doze lições importantes que aprendeu ao longo de 12 anos enquanto freelancer. Apesar de poderem parecer simples e às vezes contraditórias, acreditamos que estes insights podem ser extremamente úteis para quem aí desse lado procura lançar-se a solo.

#1. Dispensar trabalho pode ser uma boa ideia.
Há sempre momentos em que um freelancer sente o nervosismo de ter as contas por pagar ou prazos a vencer e é nesses momentos que clientes menos recomendáveis aproveitam o momento para explorar, tirar partido ou exigir mais do que foi contratado. Não podemos deixar de pagar a renda de casa, mas o que Hawkins sugere que façamos é que no momento inicial de contacto com o cliente, se existem vários sinais de que esse é um desses clientes, nos questionemos sobre se de facto é crucial aceitarmos este trabalho. Na maioria das vezes não compensa a chatice.

Claro que é mais fácil falar do que fazer, mas este tipo de critérios é o que nos ajuda a evoluir e não o contrário.

#2. Dispensar um cliente às vezes é uma ideia ainda melhor.

Se há um cliente que nos faz perder o sono, nos dá ansiedade, paga mal e atrasado, ou nos trata mal, voltamos à questão original: temos de repensar se vale a pena. Qual é o custo de oportunidade de manter este cliente? Cada minuto gasto com alguém assim, é tempo perdido e tempo que poderia ser aplicado em desenvolver novas técnicas, descobrir novos clientes.

#3. Se dormes muito ou bem, dorme mais.

Quando temos um negócio próprio, a necessidade de estarmos sempre a produzir mais e melhor é bem real e por vezes faz-nos esquecer que somos de carne e osso e que descansar o nosso corpo é crucial para que o cérebro funcione nas melhores condições. Esta dica aplica-se a todos, freelancers ou não, a questão prende-se com o facto de o freelancer depender apenas de si próprio e muitas vezes negligenciar a saúde em prol do negócio. Em vez de diretas, define um horário para trabalhar e um horário para descansar e segue-o à risca. Aos 25 não faz muita diferença, mas aos 40 a história já será outra.




#4. Desenvolve as tuas capacidades técnicas.

Quando somos trabalhadores por conta de outrem, o desenvolvimento de capacidades técnicas é muitas vezes subsidiado pelo cliente. Quando somos freelancers, todo o trabalho é pago por nós e isso implica que sejamos nós a investir tempo e trabalho no desenvolvimento dessas capacidades. Talvez por isso, a ideia do freelancer a trabalhar na praia seja muitas vezes a ideia romântica da coisa. Por outro lado, investir tempo e esforço no desenvolvimento deste tipo de capacidades é o que nos torna relevante e distintos da restante oferta. Por isso, é importante que nos mantenhamos atualizados e relevantes na nossa área de trabalho.

#5. Pede ajuda atempadamente.

Por muito que saibamos, nem sempre será possível assegurar todo o trabalho, por isso, desenvolver uma boa base de fornecedores, técnicos ou não, é tão importante quanto desenvolver uma base de clientes. Caso contrário, arriscamo-nos a perder muito tempo com tarefas que não dominamos e que não sabemos executar na perfeição. Isso poderá também fazer com que tenhamos menos prazer no trabalho e que a desmotivação se instale. Há um meio termo que a longo prazo trará melhores resultados. Pede ajuda e não tenhas medo de pagar por isso. Clientes satisfeitos trazem mais clientes, mais lucro e mais trabalho contratado. Não tenhas medo de pedir ajuda e pagar por isso.

#6. Trabalhar para ter lucro vs Fugir das despesas

Podemos sempre cortar custos e ser mais frugais. Mas a longo prazo, devemos definir uma estratégia que nos dê lucro. Trabalhar para viver e não sobreviver. E ainda que isso implique por vezes gastarmos mais, devemos pensar a médio ou a longo prazo, no que poderá colocar-nos no caminho do lucro.

#7. Cobra mais.

É frequente acharmos que um serviço de baixo custo é o que nos permitirá ganhar trabalho à concorrência. E por isso cobramos pouco e fazemos tudo, o que está incluído e o que não está. Mas na verdade, este tipo de preço só é sustentável para empresas de trabalho massificado e em vez de valorizar a nossa oferta, tem o resultado contrário. O freelancer é alguém que resolve problemas. Portanto pensem no problema que estão a resolver, no tempo que estão a poupar ao cliente, no valor da vossa oferta, definam um preço e mantenham-se firmes. Clientes que não valorizam o nosso trabalho, são clientes que a longo prazo não valem a pena manter.

#8. Sê menos disponível.

Largar tudo o que estamos a fazer porque recebemos um telefonema, um email ou uma exigência absurda poderá ter resultados muito negativos ao longo do tempo. É importante concentrarmo-nos em oferecer o melhor serviço e por vezes isso implica ser um pouco menos disponível. Este aspecto é muito importante também porque nos permite definir limites. E serão esses limites que nos permitirão oferecer o melhor serviço/produto possível e mantermo-nos sãos ao longo do processo.

#9. Sê afável e agradável. 

Isto deveria ser senso comum. Mas não é. Existem muitas pessoas, freelancers ou não, cuja simpatia é inexistente. A arrogância é outra caracteristica infelizmente muito comum. Não devemos ambicionar ser esse tipo de pessoa. É importante ser afável, disponível e profissional. Este tipo de postura facilita as relações de trabalho e ajuda-nos a lidar com situações mais complicadas. Todos temos mais paciência ou disponibilidade para quem nos trata bem, não é verdade?

#10. ...mas mantém os teus limites bem definidos. 

No entanto, ser simpático e disponível não significa que devamos estar prontos e disponíveis a toda a hora. É importante estabelecer limites. Respeitar e darmo-nos ao respeito é o equilibrio ideal.

#11. Sê paciente, mas não percas o sentido de urgência.

As ações do dia-a-dia devem ser executadas com urgência e desenvoltura, por outro lado, os resultados exigem alguma paciência. Planeia, sê rigoroso mas perde tempo a fazer bem aquilo que deve ser bem feito. E se o plano encontrar algum imprevisto, não percas a paciência. Lembra-te que o universo gosta de se rir um pouquinho dos planos que fazemos. Improvisa dentro do melhor que conseguires e segue em frente.

#12. Não te esqueças de desfrutar e de te divertir.

Ser freelancer é díficil, leva-nos muito tempo e ocupa-nos a cabeça a tempo inteiro. Mas ninguém deve viver exclusivamente focado no trabalho. Tira tempo para a família, amigos, para ti próprio e desfruta de todos os momentos. A vida é para ser vivida. Com gosto, alegria e prazer.

Dica de bónus:
Para além das 12 dicas, Chris deixa-nos ainda uma décima terceira dica de bónus.

#13. Sai do escritório e visita os clientes. 
Por muito que seja um negócio, as pessoas contraram pessoas. Pessoas que gostam, pessoas em quem confiam e essa confiança só se ganha quando as conhecemos. Por isso, sai de trás do computador e vai conhecê-los. Vai fazer amigos ou clientes. Mas vai. :)

Têm mais dicas relevantes que tenham descoberto ao longo do vosso percurso enquanto freelancers? Partilhem connosco! Para ler o artigo completo, cliquem aqui.

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