Amassaria com cipreste
austero teu corpo gracioso.
Ensombraria teus olhos
com violáceos pensamentos
E em tuas mãos iria pregar
saudades de desterro.
Talvez então alcançasse
fabricar te o meu desejo,
e bloquear-te sem perigo
na prisão de meu peito.
sem perigo de que um dia
profanasses o seu silêncio
e derrubasses seus muros
com a chama do teu corpo.
Pedro Pérez-Clotet
(tradução livre minha)
*
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