domingo, 4 de janeiro de 2015





Amassaria com cipreste
austero teu corpo gracioso.

Ensombraria teus olhos
com violáceos pensamentos

E em tuas mãos iria pregar
saudades de desterro.

Talvez então alcançasse
fabricar te o meu desejo,

e bloquear-te sem perigo
na prisão de meu peito.

sem perigo de que um dia
profanasses o seu silêncio

e derrubasses seus muros
com a chama do teu corpo.



Pedro Pérez-Clotet

(tradução livre minha)


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