Estrela invicta,
coroada de algas
és dessa luz melíflua e lábil,
que te nasce nos ombros
toda ouro de beber.
Te pressinto
a pele, o ventre. Vens
doce,
táctil,
dos pés
à coxa salgada
ungida desnudez,
única, singular,
onda
de seios ilhas e maresia.
O teu firmamento reconheço por dentro.
Nenhum outro limite não sei.
Me completo no sono de pápebras nuas.
De amar-te
tudo eu crio
indivisivel de teu perfume
onde da noite nos sobram vitrais.
Pelos teus olhos existo,
em ti
me penso, te vejo em mim
acesa.
(antónio carneiro)
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