Onde, nas Várias Estações
Onde, nas várias estações, acordamos vívidos, sendo
cada sentido para a intimidade, a do ar, dos hálitos,
ou seja do diverso vento, o dos próprios livros (título).
Quem permanece entre um duplo tempo: de solstícios, a rarefacção,
ou o de equinócio como espessura. Tal como a chuva e sóis abertos
são o tempo límpido, assim a neblina ou fragrância
estão densas. Em superfícies, em cintilações ter (ser)
a visão de um solo: como, entre as naturezas
(viva, morta), colocar o objecto, floricultura: novamente
sob a monção (os ventos), ante as manhãs frágeis, de quem escutar
a vigília que chame: sendo cada sentido para a intimidade?
Fiama Hasse Pais Brandão (1939-2007)
Obra Breve
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