segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Partilhar o comum da vida
os laços
a claridade de alguns gestos.
Inventar os mapas
as estações minuciosas da melancolia.
Aprender o breviário do estio.
Lavar o olhar
na luz morosa da tarde
em cada rosto
em cada pedra.
Renovar o espanto.

Fernando Jorge Fabião, Na Orla da Tinta

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