Partilhar o comum da vida
os laços
a claridade de alguns gestos.
Inventar os mapas
as estações minuciosas da melancolia.
Aprender o breviário do estio.
Lavar o olhar
na luz morosa da tarde
em cada rosto
em cada pedra.
Renovar o espanto.
Fernando Jorge Fabião, Na Orla da Tinta
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