The Gifathon - is on, James Curran
segunda-feira, 16 de novembro de 2015
domingo, 15 de novembro de 2015
“Já pedi boleia sozinha, na China, fui tatuada por um monge e fiz
mergulho em alguns dos lugares mais belos do mundo. Escolho sempre os
transportes públicos e já passei 14 horas num ferry onde era o único
estrangeiro. Os locais vieram ter comigo tirar fotografias e, apesar de
não conseguirmos comunicar, tentaram dar-me bananas”, explicou.
Através do blog Me My Travel Muse
Através do blog Me My Travel Muse
© Jose Luis Barcia Fernandez
© Jose Luis Barcia Fernandez
© Jose Luis Barcia Fernandez
© Jose Luis Barcia Fernandez
© Jose Luis Barcia Fernandez
© Jose Luis Barcia Fernandez
© Jose Luis Barcia Fernandez
© Jose Luis Barcia Fernandez
Shadowlands, Jose Luis Barcia Fernandez
É um exemplo simples, objectivo e
indesmentível. Que ajuda a desmontar ou desmistificar a sacralidade
dogmática instrumental da Economia, na sociedade dos nossos dias. E é
referido pelo economista e sociólogo francês Bernard Friot (1946), desta
forma linear: uma baby-sitter vem tomar conta do bebé de uma
família, recebendo, em troca, um pagamento por esse serviço - uma
transação, para todos os efeitos, que é acrescentada ao PIB; se for o
avô ou avó a encarregarem-se dessa tarefa, gratuitamente, não há valor
acrescentado, nem registado pela contabilidade nacional. Ora, o valor
social do acto é o mesmo.
in Arpose (blog)
in Arpose (blog)
Te propongo esta noche
llegar a un acuerdo,
un diálogo entre mi cuerpo y tu cuerpo
una conversación sin palabras,
un silencio de proyectos,
que tus dedos interpreten
el lenguaje de mis dedos.
Te propongo, simplemente,
alargar la caricia,
no planear la llegada a la cima
sino navegar con el remo de mis brazos
no utilizar para nada el salvavidas
ni que el tiempo detenga la mirada
dirigida a los botones de tu camisa.
Te propongo un pacto de susurros,
una tertulia de gemidos,
un monólogo de gritos,
que todo lo que no dijimos
en la piel permanezca escrito.
Te propongo una noche interminable,
lenta, muy lenta, tan lenta
que cuando nos interrogue la mañana
no sepamos quiénes somos
ni hacia dónde vamos,
como si aprendiéramos de nuevo a leer
igual que dos niños pequeños,
como si aprendiéramos de nuevo a escribir
sobre el pálido folio de nuestro cuerpo.
Te propongo una lectura corpórea
desde el prólogo de tus ojos
hasta el epílogo de mi boca.
Gloria Bosch
Os Barcos são a imagem que resta para fugir
mas só as palavras nos embriagam
são labareda que devora os barcos e a memória
onde nos movíamos
esquecemos o que nos ensinaram
e se por acaso abríssemos os olhos
um para o outro
encontraríamos outra imobilidade outro abismo
outro corpo hirto
latejando na imperceptível ferida nocturna
pernoito na precária vida do fogo
este rumor de mãos ao de leve pelo corpo
adormecido na superfície do espelho
assalta-me o desejo incerto de te acordar
e o medo de querer de novo tudo reinventar
(Al Berto - Vigílias)
"Diz NÃO à liberdade que te oferecem, se ela é só a liberdade dos que ta querem oferecer. Porque a liberdade que é tua não passa pelo decreto arbitrário dos outros.
Diz NÃO à ordem das ruas, se ela é só a ordem do terror. Porque ela tem de nascer de ti, da paz da tua consciência, e não há ordem mais perfeita do que a ordem dos cemitérios.
Diz NÃO à cultura com que queiram promover-te, se a cultura for apenas um prolongamento da polícia. Porque a cultura não tem que ver com a ordem policial mas com a inteira liberdade de ti, não é um modo de se descer mas de se subir, não é um luxo de «elitismo», mas um modo de seres humano em toda a tua plenitude.
Diz NÃO até ao pão com que pretendem alimentar-te, se tiveres de pagá-lo com a renúncia de ti mesmo. Porque não há uma só forma de to negarem negando-to, mas infligindo-te como preço a tua humilhação.
Diz NÃO à justiça com que queiram redimir-te, se ela é apenas um modo de se redimir o redentor. Porque ela não passa nunca por um código, antes de passar pela certeza do que tu sabes ser justo.
Diz NÃO à verdade que te pregam, se ela é a mentira com que te ilude o pregador. Porque a verdade tem a face do Sol e não há noite nenhuma que prevaleça enfim contra ela.
Diz NÃO à unidade que te impõem, se ela é apenas essa imposição. Porque a unidade é apenas a necessidade irreprimível de nos reconhecermos irmãos.
Diz NÃO a todo o partido que te queiram pregar, se ele é apenas a promoção de uma ordem de rebanho. Porque sermos todos irmãos não é ordenanmo-nos em gado sob o comando de um pastor.
Diz NÃO ao ódio e à violência com que te queiram legitimar uma luta fratricida. Porque a justiça há-de nascer de uma consciência iluminada para a verdade e o amor, e o que se semeia no ódio é ódio até ao fim e só dá frutos de sangue.
Diz NÃO mesmo à igualdade, se ela é apenas um modo de te nivelarem pelo mais baixo e não pelo mais alto que existe também em ti. Porque ser igual na miséria e em toda a espécie de degradação não é ser promovido a homem mas despromovido a animal.
E é do NÃO ao que te limita e degrada que tu hás-de construir o SIM da tua dignidade".
Vergílio Ferreira, "Conta-Corrente I"
sexta-feira, 6 de novembro de 2015
quinta-feira, 5 de novembro de 2015
segunda-feira, 2 de novembro de 2015
“I believe in the flesh and the appetites;
Seeing, hearing, feeling, are miracles, and each part and tag of me is a miracle.
Divine am I inside and out, and I make holy whatever I touch or am touch’d from;
The scent of these arm-pits, aroma finer than prayer;
This head more than churches, bibles, and all the creeds.”
― Walt Whitman, Leaves of Grass
Seeing, hearing, feeling, are miracles, and each part and tag of me is a miracle.
Divine am I inside and out, and I make holy whatever I touch or am touch’d from;
The scent of these arm-pits, aroma finer than prayer;
This head more than churches, bibles, and all the creeds.”
― Walt Whitman, Leaves of Grass
domingo, 1 de novembro de 2015
Os meus arreios são armas, meu descanso pelejar,
minha cama as duras pedras, o meu dormir é velar.
As guaridas são escuras, os caminhos por usar,
o céu com suas mudanças, houve por bem me danar,
andando de serra em serra, pelos areais do mar
para ver se a minha sorte se podia assim mudar.
Mas por vós, minha senhora, tudo se há-de conformar.
"Durmo. Se sonho, ao despertar não sei
Que coisas eu sonhei.
Durmo. Se durmo sem sonhar, desperto
Para um espaço aberto
Que não conheço, pois que despertei
Para o que inda não sei.
Melhor é nem sonhar nem não sonhar
E nunca despertar."
Fernando Pessoa
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