.
há nela
uma beleza
que adormece o vento
assim, brandamente arfando
de lá do sonho.
.
há nela
um labirinto
inevitável de profundidades
e toda a graça
duma chuva lenta
a cair-me quente por todos os poros.
.
busco-me
no azul e azul
de seus cabelos de anjo
- onde acharei o verde
de seus braços,
as tais promessas de palmeiras sob o céu?-
responde, coração!
.
há nela um caos,
para adorá-la
com fundo desejo, mas calmo.
.
a sua presença
é como olhar as estrelas
e ter frio.
.
a minha alma
se precipita no seu olhar tímido
abraçando as fragas
onde as vagas se quebram.
.
há nela
o fluir de um belo poema
ele tão puro
de amor.
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uma beleza
que adormece o vento
assim, brandamente arfando
de lá do sonho.
.
há nela
um labirinto
inevitável de profundidades
e toda a graça
duma chuva lenta
a cair-me quente por todos os poros.
.
busco-me
no azul e azul
de seus cabelos de anjo
- onde acharei o verde
de seus braços,
as tais promessas de palmeiras sob o céu?-
responde, coração!
.
há nela um caos,
para adorá-la
com fundo desejo, mas calmo.
.
a sua presença
é como olhar as estrelas
e ter frio.
.
a minha alma
se precipita no seu olhar tímido
abraçando as fragas
onde as vagas se quebram.
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há nela
o fluir de um belo poema
ele tão puro
de amor.
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O céu fez-me livre...
.....só para a escolher.
.
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antónio carneiro
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.....só para a escolher.
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antónio carneiro
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