AMOR BREVE
*
Tenho todas as águas dentro de mim.
Os pássaros florescem nas margens dos meus braços
esperando o sol quando tu chegas mastigando
o meu último poema
com o corpo a abarrotar de promessas.
esperando o sol quando tu chegas mastigando
o meu último poema
com o corpo a abarrotar de promessas.
Bebo a tua boca, mordo a tua boca,
a tua boca morde-me, bebe-me, dá-me luz,
e então, como abelhas fabricando o mel da tarde
fazemos amor, fazemos doce com as cerejas da noite
até o novo dia me segredar baixinho
que o teu coração está de saída.
a tua boca morde-me, bebe-me, dá-me luz,
e então, como abelhas fabricando o mel da tarde
fazemos amor, fazemos doce com as cerejas da noite
até o novo dia me segredar baixinho
que o teu coração está de saída.
*
Inédito
para OS DIAS NÃO ANDAM SATISFEITOS,
a publicar.
para OS DIAS NÃO ANDAM SATISFEITOS,
a publicar.
Joaquim Pessoa
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