Que mãos são estas que retiram do solo
uma infinita tristeza?
Que sombras confere a luz das estrelas?
Que vozes de água vertem as lágrimas
desta mulher jovem?
Tudo tão perto.
Tudo tão cego.
Corpos transparentes e submersos
feitos de entrega.
maria azenha
a casa de ler no escuro
editora urutau
2016
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