[NAS MADRUGADAS]
Nas madrugadas de segunda-feira
tinhas de regressar não sabíamos bem
a que fracção do tempo porque tudo se sobrepunha
e éramos forçados a deter
o instante não por ser
belo, apenas por ser água
onde nunca ninguém duas vezes entraria
[GASTÃO CRUZ (1941)]
(Fogo)
(in Poemário Assírio & Alvim 2014)
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