domingo, 5 de junho de 2016

Albéniz percorreu as épocas mesetárias
num velho Renault de 1911. O seu
sorriso era a herança de um veleiro
ou um corsário do tempo de isabel, a católica.
O campeão dos bebedores de cervejas,
um tal hornblwer, espalhava a alegria
por todo o país. A viagem diluía as ruas
de basalto, os oleiros de córdova, a cera
das próprias asas. E os pavios das velas
extintos, extintos.

Foi o vinho tinto, catalunha
mais de um mês durou a botija
de couro.
A cantábria
ébria
ufana
do áspero vento. A virgem lola.

Músicos d´españa.



rui diniz
sião
organização e notas de
al berto, paulo da costa domingos e rui baião
lisboa
1987

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