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Quando lhe perguntaram quem o iniciara na actividade bombista, respondeu que fora a primavera: assistira maravilhado à explosão de vinte e oito primaveras. Passara depois a expedir bombas-relógio para destinatários que procurava nas primeiras páginas dos jornais, e em cuja confecção usava não os vulgares despertadores, mas apenas relógios de cuco.
Jorge Sousa Braga (1957)
O Poeta Nu
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