Solta-te
e salta da nuvem que te prende.
Atira-te
no volteio rodopiante
da espiral do desejo.
Despenha-te
solúvel no baldio
volúvel dos meus braços.
Depois,
deixa que seja eu e só eu
quem por entre
a fuselagem quente
te abra e decifre
a caixa negra do corpo.
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