domingo, 15 de maio de 2016

" Qué míseras las voces. Llamean, imploran, gimen,
        se desatan en llanto. En la espesura surte
        una liviana flauta, tímidamente vibra, y resonante
        asciende y vigorosa turba
        los reinos de la sombra.

        Vibración de la música
        derrumban las altísimas vidrieras. Qué deseo
        para que brote el arpa, fluya el clave continuo,
        irrumpa a contratiempo la vida.
        En las noches de estío
        qué míseras las voces "

Guillermo Carnero.

Que míseras as vozes. Flamejam, imploram gemem,
se desatam em pranto. Na espessura surte
uma levíssima flauta, timidamente vibra e ressonante
ascende e vigorosa turva
os reinos da sombra.

Vibração da música
derrubam as altíssimas janelas. Que desejo
para que brote a harpa, flua a clave contínua,
irrompa a contratempo a vida.
Nestas noites de estio
que míseras as vozes.

Sem comentários:

Enviar um comentário