sábado, 14 de janeiro de 2017

Não há machado que corte
a raiz ao pensamento
não há morte para o vento
não há morte

Se ao morrer o coração
morresse a luz que lhe é querida
sem razão seria a vida
sem razão

Nada apaga a luz que vive
num amor num pensamento
porque é livre como o vento
porque é livre


manuel freire / carlos oliveira

1969

Sem comentários:

Enviar um comentário