eu, sentado a este papel, escrevo
que o perdão sem piedade,
não pelos actos, mas
pelas palavras,
nunca me será dado, e rejubilo,
porque o perdão enfim veria os nomes anulados
pelo falso entendimento
coisa a coisa
- e eu não quero mais perdões de nada
Herberto Helder, in Letra Aberta (pg. 13).
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